Vários aspectos das suas vidas se associavam à cor azul. Para começar, o fumo denso que, como serpentes, subia dos seus cigarros para o tecto da divisão da casa. Depois, vários indícios foram lentamente emergindo, como bolhas de ar num denso molho em preparação. Primo, a melodia que A. escutava na telefonia. Secundo, o mostrador do relógio de pulso que T. acabava de estrear. Tertio, a face estupefacta de D. Na manhã seguinte as autoridades punham em curso uma nova investigação.

Muito em breve


Tem lugar em Copenhaga. Durante a primavera escandinava (?). A extensão e qualidade do alinhamento são surpreeendentes.

O meu timing não é perfeito, ainda assim espero ver o novo filme da Teresa Villaverde (Cisne), cujo trailer deixa água na boca, e L'Apollonide, o mais recente de Bertrand Bonello.

Se estiverem por ali até dia 16 de abril, avisem.

D.