Vários aspectos das suas vidas se associavam à cor azul. Para começar, o fumo denso que, como serpentes, subia dos seus cigarros para o tecto da divisão da casa. Depois, vários indícios foram lentamente emergindo, como bolhas de ar num denso molho em preparação. Primo, a melodia que A. escutava na telefonia. Secundo, o mostrador do relógio de pulso que T. acabava de estrear. Tertio, a face estupefacta de D.
Na manhã seguinte as autoridades punham em curso uma nova investigação.
Do lado de cá do Cinismo
Manifest llegit a les III Jornades de Poesia Experimental Gastronómica Cal Jep, Castellfollit del Boix (Barcelona) 26 de mayo de 2007
