Vários aspectos das suas vidas se associavam à cor azul. Para começar, o fumo denso que, como serpentes, subia dos seus cigarros para o tecto da divisão da casa. Depois, vários indícios foram lentamente emergindo, como bolhas de ar num denso molho em preparação. Primo, a melodia que A. escutava na telefonia. Secundo, o mostrador do relógio de pulso que T. acabava de estrear. Tertio, a face estupefacta de D. Na manhã seguinte as autoridades punham em curso uma nova investigação.

Uma lista que anda por aí


Mau Tempo no Canal, Vitorino Nemésio.

A Sibila, Agustina Bessa-Luís.

O Livro do Desassossego, Fernando Pessoa.

A Casa Grande de Romarigães, Aquilino Ribeiro.

Para Sempre, Vergílio Ferreira.

Sinais de Fogo, Jorge de Sena.

Os Passos em Volta, Herberto Hélder.

Os Cus de Judas, António Lobo Antunes.

O Delfim, José Cardoso Pires.

O Ano da Morte de Ricardo Reis, José Saramago.

Húmus, Raúl Brandão.

Finisterra, Carlos de Oliveira.

D.